Viajar sozinho não tem de ser solitário
Viajar é uma das experiências mais emocionantes e transformadoras que podemos ter na vida. Com efeito, a liberdade de explorar novos sítios é algo que nos pode deixar marcas para a vida inteira. Não só a nós mas também àqueles que nos rodeiam. E sim, é verdade que é ótimo ter a nossa família ou o nosso companheiro por perto, mas há certos aspetos em viajar sozinho que nos permitem desfrutar mais de uma viagem deste género. Sabemos que pode estar a recordar memórias coletivas com carinho, mas neste artigo iremos mostrar algumas das vantagens de viajar sozinho.
É certo que muitas pessoas podem ter tendência a associar viajar sozinho à solidão. E compreendemos. A ideia de estar longe de amigos e familiares chega mesmo a ser intimidante, mas voltamos a frisar o título deste artigo: viajar sozinho não tem de ser solitário. Com efeito, pode ser uma oportunidade única para conhecer novas pessoas, criar ligações únicas e, quem sabe, criar amizades duradouras.
O conceito de Social Travel
O facto de termos falado em viajar sozinho não implica que o lado humano esteja colocado de parte. Pelo contrário, viajar sozinho não implica viajar sem companhia e é aqui que entra o conceito de Social Travel. Ou de viagens sociais, em tradução livre.
O que é isto? Trata-se simplesmente de uma forma de viajar que procura ligar quem viaja com habitantes locais e com outros viajantes.
Subjacente a isto está, por isso, o objetivo de criar experiências de viagem mais autênticas e, claro, mais significativas. Com efeito, esta é uma forma de viajar que dá primazia ao intercâmbio cultural, à partilha de ideias e à criação de conexões que, como referimos acima, podem resultar em relações com longos anos. Já imaginou conhecer Cabo Verde pela mão de um local? Ou visitar Menorca com outras pessoas que também procuram explorar a ilha com todas as emoções que pode trazer? Soa demasiado bem … e é verdade!
Dentro do ‘chapéu’ do Social Travel cabem muitas atividades, nomeadamente tours de grupo liderados por guias locais, estadias em casas de famílias que habitam no local que se visita ou refeições partilhadas com outros aventureiros (ou viajantes, se preferir usar essa palavra).
Pelo que se consegue facilmente perceber , o Social Travel tem ainda a vantagem de criar um impacto positivo na comunidade local. Afinal, o facto de se deslocar a um determinado país irá contribuir para que empresas locais e, consequentemente, a economia local saiam beneficiadas. A criação de ligações com os moradores locais é um “efeito secundário” bastante provável de acontecer e pode beneficiar o tal intercâmbio cultural que mencionámos acima.
Perante estas vantagens, é natural que o Social Travel venha a ter cada vez mais popularidade. Com efeito, há cada vez mais pessoas a viajar à procura de experiências autênticas e que lhes deixem marcas significativas… e podem não ter companhia para embarcar nesta jornada. Mas dessa, lá está, tratamos nós, juntando-lhe a um grupo de viajantes que o ajudará a conhecer o país que visita.. e a conhecer-se a si mesmo.
As vantagens do Social Travel
O mais provável é que não tenha um amigo que alinhe em todos os seus planos. Com efeito, os calendários de férias podem não coincidir ou a vontade de fazer uma coisa pode não ser partilhada por si e por outra pessoa que até tem a sua disponibilidade. Com efeito, podemos afirmar que o conceito de ‘amigo que alinha em tudo’ não existe se for levado ao extremo.
Ora, é aqui que entra, também o Social Travel ou, se preferir, o viajar sozinho … acompanhado. e há várias vantagens que pode retirar daqui, nomeadamente:
1. Não precisar de esperar por um parceiro para dividir as despesas da viagem
É manifestamente aborrecido ter esperar por alguém para dividir as despesas inerentes a uma viagem. Mas esta não precisa de ser particularmente cara. Com efeito, o orçamento tenderá a derrapar menos se fizer uma viagem sozinho, dado que o sentido de responsabilidade tenderá a crescer quando viaja sozinho.
2. Viajar com gente que deseja exatamente o mesmo
Como mencionamos acima, o amigo que alinha em tudo é uma miragem. Nem sempre se vai encontrar alguém que faça exatamente aquilo que queremos e, por vezes, é difícil fazer tudo o que gostamos. Ora, com o Social Travel isso muda de figura, já que é possível conciliar vontades, sem abdicar de experiências enriquecedoras.
3. Há sempre alguém responsável caso haja algum acidente ou imprevisto
Viajar sozinho não implica, claro está, que haja desorganização. É para isso que agências como a NexTravel existem. Caso haja algum acidente ou imprevisto, há sempre alguém a responsabilizar, o que dá uma camada extra de segurança à pessoa que viaja. Afinal, é bom partir numa aventura, mas estas têm uma componente de imprevisibilidade associada … que não precisa de ter uma conotação negativa.
4. Não tem de planear nada, apenas ler o itinerário e reservar se agradar
Sim, é tão simples quanto parece. Para embarcar nesta aventura, só precisa de perceber aquilo que está planeado e reservar… se lhe agradar. Assim, partirá com um grau de segurança maior para a viagem que deseja e com a noção de que terá aventureiros que partilham da mesma vontade em fazer aquilo que quer
5. Vai conhecer gente de todo o mundo e de todas as idades
Recusar os ensinamentos dos mais velhos é um desperdício enorme. Afinal, os anos que viveram e as situações pelas quais passaram permitiram-lhes adquirir ferramentas para alguns problemas que pessoas mais novas podem não conseguir resolver. Porém, nem só com os mais velhos se pode aprender. Os horizontes do futuro que os mais novos têm podem dar outras perspetivas sobre a vida e enriquecer a sua experiência. Ou seja, pode aprender com todos aqueles que viajam consigo. Seja de que idade forem.